
Ultimamente é raro não encontrarmos uma revista de tecnologia com um tablet em sua capa, ou alguma matéria sobre ele. Nos últimos tempos, o gadget virou o sonho de consumo dos amantes de tecnologia e adeptos à mobilidade. Os dispositivos com tela de 10" em media, estão fazendo sucesso e atraindo milhões de fãs ao redor do mundo.
Segundo Steve Jobs, os tablets são dispositivos de uma era pós-PC, em conjunto com os smartphones.
O exemplo mais conhecido de sucesso é o iPad, da Apple, que fechou o ano de 2010 com 15 milhões de dispositivos vendidos. Esse número tende a crescer ainda mais nesse ano, com estimativas de quase 55 milhões de tablets vendidos.
Aqui no Brasil, cerca de 100 mil tablets foram comercializados, somando as vendas oficiais no país, as vendas por importadores independentes e aqueles tablets que foram trazidos pelo próprio usuário de fora do país. A estimativa é que, neste ano, as vendas ultrapassem 300 mil unidades, sendo 80% iPad por sua experiência de uso ser melhor e com ótima qualidade em imagens.
Os tablets estão mudando o comportamento dos usuários em relação ao consumo de conteúdo. Sua mobilidade, facilidade no uso e a autonomia da bateria maior que as dos notebooks e netbooks os tornaram mais viáveis para esse tipo de uso. Os tablets permitem acessar conteúdos na rede com aplicativos, não dependendo somente do navegador, podendo acessar vídeos online, news, fazer download de revistas e livros, também sendo ótimo para jogos.
O tablet está ganhando seu espaço também na área da educação. A Semp Toshiba fornecerá cerca de 6 mil tablets para a Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro, como auxílio ao material didático. Essas iniciativas emotiva o aluno, estudando com este tipo de dispositivo, deixa o aprendizado mais prazeroso do que o jeito convencional, somente em livros. Também permite ao aluno tirar dúvidas onde quer que esteja, com a internet móvel.
Mas afinal, os tablets como muitos dizem, vieram para a revolução pós-PC? Ainda é cedo para dizer que sim, pois o tablet ainda é visto como meio de consumo de conteúdo, enquanto os desktops e notebooks são mais considerados quando o assunto é produtividade. Mesmo as atividades básicas, como editar um texto no Word, ainda são mais utilizados os PCs.
O que poderá acontecer em breve, são os usuários substituírem seus netbooks por tablets. Os netbooks são usados na maioria das vezes como computador secundário por serem mais leves e menores, facilitando o transporte. Neste caso o tablet poderia substituir tranqüilamente o netbook, por serem dois produtos mais visados ao consumo de conteúdo, e não de produtividade.
O problema dos tablets aqui no Brasil, são os altos valores cobrados na compra. Em alguns casos, um tablet custa mais que o dobro do preço vendido no exterior. Isto tudo por causa dos custos tributários adicionado no preço destes dispositivos. Os fabricantes aguardam a classificação dos tablets como PCs, pois aproveitariam os mesmos incentivos fiscais dos desktops e notebooks. Até que não seja resolvido isso, não encontraremos tablets por menos de R$ 1.000,00. Quando for resolvida essa questão, os usuários serão mais fiéis aos tablets, com certeza.
Aí então, será uma invasão de tablets nas nossas vidas, contendo mais variedades de escolha, qualquer um vai querer ter um, inclusive você.
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